"Ora (direis) ouvir estrelas! Certo
Perdeste o senso!" E eu vos direi, no entanto, 
Que, para ouvi-Ias, muita vez desperto 
E abro as janelas, pálido de espanto ... 
E conversamos toda a noite, enquanto
A via láctea, como um pálio aberto,
Cintila. E, ao vir do sol, saudoso e em pranto, 
Inda as procuro pelo céu deserto. 
Direis agora: "Tresloucado amigo! 
Que conversas com elas? Que sentido 
Tem o que dizem, quando estão contigo?" 
E eu vos direi: "Amai para entendê-las! 
Pois só quem ama pode ter ouvido 
Capaz de ouvir e de entender estrelas." 
Olavo Bilac
 
 
 
 
 
 
 
 

 
 
 
 
 
 


 

 

Olá! Quero parabenizá-la pelo blog!
ResponderExcluirEm especial este poema de Olavo Bilac... é encantador..somente pessoas sensíveis para entendê-lo!!!
Meu nome é Adriana Quincoses, sou amante da boa leitura e bibliotecária por formação.
meu e-mail é dribook@gmail.com
Um abraço e boa sorte!!!!
Oi Adriana!
ResponderExcluirQue bacana receber sua visita!
Realmente o poema de Olavo é muito tocante e nos emociona demais.
Parabéns pela sua formação tenho uma amiga que também é bibliotecária e gosta muito.
Beijos
Olá!
ResponderExcluirParabéns pelo blog e por esse primor de poesia, só os sensíveis conseguem entendê-la. Aprendi a gostar de poesia com o meu pai, que também, modestamente, escrevia poesias. Era médico e muito sensível. Por favor, procuro uma poesia de Bilac " Ponto Final" (ele descreve a beleza do corpo da mulher, a perfeição divina...e termina fazendo referência aos bicos dos seios como " dois pontos finais"). É linda! Um grande abraço. JANINE MONTE-Mór ELEUTERIO ninemontemor@gmail.com