Dia 23/04 é o O Dia Mundial do Livro e do Direito de Autor instituído pela UNESCO em 1996 em honra e memória de Cervantes e Shakespeare, falecidos neste mesmo dia em 1616. Escritores fabulosos da literatura inglesa e espanhola.
Aproveito a data para falar de um escritor Londrinense (aqui da minha a

dorável terrinha).
Domingos Pellegrini é escritor, jornalista e publicitário. Aventurou-se também na política, como secretário da Cultura de Londrina.
Escreve colunas para o Jornal de Londrina e para a revista Globo Rural, entre outras publicações.
Começou a escrever aos 14 anos, quando ganhou uma máquina de escrever de presente do pai, e não parou mais. Sua primeira publicação, o livro de contos "O Homem Vermelho", lhe deu o Prêmio Jabuti, em 1977, e a partir daí passou a ser reconhecido como um dos melhores escritores do Paraná.
Escreveu também romances e vários livros infanto-juvenis, somando uma obra de mais ou menos 30 livros. Entre as suas obras destacam-se Terra Vermelha, que conta a história da colonização do Paraná, O Caso da Chácara Chão e O Homem Vermelho, tendo por estas duas últimas obras ganho o prêmio Jabuti.
No conjunto de sua obra, predominam os livros voltados para o público infanto-juvenil, pelo qual
Pellegrini tem um carinho especial. Por isso, ele procura constantemente a simplicidade: “A língua com que escrevo um livro é basicamente a mesma com que conto um caso para um amigo. Minha meta é escrever como quem fala a uma criança”, resume o autor.
Estou lendo o livro livro
O caso da chácara chão de
Pellegrini:
"Inspirado num episódio real, um assalto ao sítio do próprio autor, que decidiu romancear o fato e criar a história.
Publicado em 2000, o livro, segue, até no título, o que há de mais chamativo no mercado editorial, do qual o autor é um dos seus expoentes, famosamente conhecido por sua produção juvenil.
A obra tem, na opinião do autor, ingredientes bem brasileiros como violência, drogas, corrupção policial, jornalismo sensacionalista, racismo, conformismo mas também amor, perdão e amizade. Traça painéis críticos da realidade brasileira.
Segundo
Pellegrini, a obra "é um policial social, mas no fundo, como sempre, trata dos conceitos de caráter e de conduta".
Em 2001 foi novamente agraciado com o Prêmio Jabuti (juntamente com Milton Hatoum e Patrícia Melo) pelo romance.