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quarta-feira, 15 de junho de 2011

Mamãe vai trabalhar fora!


Aconteceu comigo o que deve acontecer com a maioria das mães... quando eu estava grávida pensava que não iria fazer minha licença maternidade completa porque não iria aguentar ficar longe do meu trabalho, ainda mais que trabalho por conta. Mas, quando minha Gabi nasceu, olhei para ela e logo percebi que eu não conseguiria ficar longe dela tão cedo. Tive alguns desafios com a amamentação, pouco leite no começo e com minha insistência desceu mesmo quando ela já tinha 4 meses, e ela sempre foi uma criança que acorda muito a noite, isso até hoje com 1 ano e 3 meses chega acordar até 5x a noite, então no dia seguinte eu ficava um caco e sem vontade de ir trabalhar, mas sempre com muito carinho e paciência com ela, pois eu sempre penso que tenho a vida toda para ir atrás de projetos meus, mas esse momento com ela pequenininha é só agora, tenho tanto para ensinar a ela, e ela tem tanta vontade de aprender...Pois bem, eu acompanhava sempre meu trabalho de casa, através das redes sociais, msn, telefone, e algumas vezes na semana a levava comigo no trabalho, imaginem meus desafios trabalhar com a Gabi na barra da saia rs, tinha que dividir entre telefone, computador, relatórios, clientes, e trocar fraldas, dar mamá, dar lanchinho, brincar, dar carinho...rs fazer naná...era uma verdadeira loucura.

Em novembro quase perdi todos os cabelos da cabeça porque precisava mesmo ir mais ao trabalho e não queria deixá-la na escolinha, sei que cuidam bem, mas meu bebezinho parecia tão indefeso, dependia tanto de mim, chorei a noite toda... No dia seguinte combinei com minha mãe de deixar a Gabi uma vez na semana com ela, já que ela também tinha o trabalho dela e não poderia ficar mais.

Assim fui levando... um dia ia ao estúdio e os outros trabalhava em casa e mais, ainda fazia um extra duas vezes na semana ajudava minha sogra no atelier de costura com a parte de divulgação na internet.

Enfim agora com 1 aninho e 3 meses, consegui acordar com minha mãe para que ela cuide da minha filha 4 vezes na semana na parte da tarde, e 1 vez vou no atelier. Assim, parece que ficou tudo resolvido né? minha filha fica com minha mãe, está hiper bem cuidada, já mama bem menos durante o dia e eu posso me dedicar mais ao meu trabalho. Pois é, mas, meus amigos coração de mãe não sossega, ando me sentindo um pouco triste, me sentindo menos mãe da minha filha, tem dias que fico com ela só de manhã, depois a levo na minha mãe, quando busco ela vem dormindo. A noite muitas vezes dorme comigo porque acorda muito e mama, mas ainda assim sinto falta dela, sinto como se agora eu fosse menos importante, e fico me questionando todos os momentos se estou fazendo a coisa certa.

Alguém já passou por isso? conte-me como foi sua volta ao trabalho?

Bjos

Cris

6 comentários:

  1. Oi Cristiane como sua filhinha cresceu!! Linda!!!
    Minha experiência foi optar por não trabalhar enquanto meu filhos(três)fossem pequeninos. Mas agora tudo mudou eles já são quase adultos e eu estou correndo atrás de atualização profissional (tudo tem seu preço!!)

    Os mistérios que envolve a maternidade...só sendo mãe não é mesmo??rsrs beijos e curta bastante!!!

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  2. Cristiane, sim todo mundo passa por isso. Eu escrevi até um livro sobre isso!!! Deixar uma coisa linda dessa em casa por causa de trabalho, que trabalho? :-)

    Culpa de mãe

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  3. como tempo passa e a tua bebé esta crescida, ainda me lembro da foto da barriguinha, é duro sim termos de levar o nosso pedacinho de amor para a creche mas muitas de nós não temos escolha ainda que seja com o coração despedaçado tem de ser, se estas a fazer o certo ou errado nenhuma de nós o pode saber só te digo uma coisa segue sempre o teu coração pois ele sabe o caminho certo e coração de mãe não se engana
    felicidades, beijinhos

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  4. OOi Cris.... vc ja conhece um pouco da minha história e na verdade nao tive muita escolha entre trabalhar e cuidas das meninas...

    Qdo a Colina nasceu minha sogra passou a me dar mesada até o sexto mês pra q eu pudesse ficar com ela... foi uma linda oportunidade ja que com as outras comecei a trabalhar antes delas completarem 60 dias...

    É doloroso mesmo deixar bebes na escola mas e sei quanto deve ser doido pra você...

    Enfim pode contar comigo sempre!

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  5. Oie!
    Cris, que bom ver um texto seu novamente aqui no blog e, como eu digo sempre, nada melhor que algo inspirado na mais pura das realidades, tem os detalhes que só quem vivencia pode dar, não é?
    Esse assunto é coisa de "mãe moderna", infelizmente,e é um preço que pagamos de um lado querendo o melhor para nossas crianças do outro.
    As "das antigas", incluindo as nossas próprias mães e nossas avós não precisaram passar por tal dilema... A vida já foi mais simples!
    Atualmente o mundo converge para o ideal de "poucos e mais bem cuidados filhos", entretanto, o individualismo e a competição desmedida desse "capitalismo selvagem" nos empurram para tais situações, ficamos reféns de uma democracia, de uma liberação feminina e de tantas outras liberdades em prol de uma "vida melhor", nos vemos assim tristes e prisioneiras de nossos conflitos maternais (e não são poucos, hein!)
    Sei o que digo, também os vivenciei e, em breve, vivenciarei novamente esse mesmo ponto que toca no post hoje... AFF! Já sofro antes mesmo de chegar lá, mas, Deus é Pai, Fiel e Misericordioso, não podemos duvidar disso, caso contrário, cairemos nas armadilhas que esse processo de nos distanciarmos de nossos anjos (ainda que seja por quase um dia todo e, praticamente, a semana inteira! :S) pode causar em nossos corações aflitos de mães. Não deixe que esses processos de mudanças ao longo do crescimento da nossa pequena (e muito fofa, Gabi!)se transformem em sentimentos de tristeza contínua, pois, será uma boa mãe desde que consiga expressar isso a ela, dando sempre o melhor de si como sei que tem feito.
    Bjins na linda da dinda (que também andou sentindo saudadinha da mamis lá na vovó esses dias, né? Ô pecadinho...) e pra você! Siga firme na fé e as coisas mudarão para melhor, afinal, mudanças são necessárias, só precisamos adaptá-las a nós e, por vezes, nós a elas.
    Inté! :D

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  6. Oi meninas, obrigada por todos os comentários lindos que eu fiquei até emocionados em ler, vcs são maravilhosas e estão sempre aqui prestigiando minhas postagens obrigada.

    Dri, que sorte vc poder ficar em casa com seus filhos, para mães que, ficar em casa é uma opção acho louvável qdo escolhem ficar com seus pimpolhos. Vc deve ter lembranças incríveis né? que delícia. Imagino sua correria agora em busca de atualização, mas nada tem mais valor que nossos filhos né.

    OI Vanessa,
    Que bacana vc ter escrito um livro com esse assunto tão inesgotável rs, deve estar ótimo, gostaria de lê-lo.

    Para Multiolhares...
    Que coisa doce vc escreveu...carinhosa como sempre! veja como somos hoje em dia né, ainda que pela internet vc me acompanha de uma forma próxima né, obrigada por seu carinho e por compartilhar sua história comigo.

    OI Danyzinha,
    Que bom ver vc por aqui menina!! vc tem mto a partilhar com suas 3 meninas né deve ter mta história, eu sei da sua história e da sua luta, conheço a mãe guerreira que vc é. Todas nós sofremos né por ter q ficar longe de nossos gdes amores.

    Oi JÔ...

    Você tbém tem mto a partilhar por aqui né...minha gabizinha realmente esses dias começou um chororô de saudade da mãezinha, quase tive um troço qdo cheguei e fiquei sabendo e ainda a peguei dormindo, nossa me senti a monstra né.
    Eu tbém estou rezando para que algo mto bom, mas mto bom mesmo aconteça com nossas histórias e que esse anjinho lindo não precise ir tão cedo para uma creche, mas se for vamos rezar tbém para que tudo ocorra mto bem né...em geral sempre corre td bem, é o coração de mãe que só vive aos pulos mesmo rsrs.
    bjos a todas!!!

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Olá!
Obrigada por comentar! não esqueça de colocar seu nome e e-mail (caso não tenha blog) para contato, nem sempre consigo responder os comentários, mas com toda certeza leio todos com muito carinho.
Bjãozão da Cris!!!