Dicas para o professor receber bem as crianças na volta das férias:
- Ter consciência sobre o tempo individual de adaptação e sobre a necessidade de confiança da criança para se lançar em interação com o novo ambiente. Atitudes rígidas quanto ao tempo de adaptação produzem tensão nos pais e alunos. O professor apressado e ansioso é um estímulo negativo no processo de adaptação e na aprendizagem, pois inibirá a espontaneidade e a autonomia da criança - Ter disposição e calma para receber os alunos com carinho e respeito ao seu jeito de ser, assim como para acolher as dúvidas de seus pais - Saber que a adaptação deve funcionar como um convite e não uma imposição. O professor pode ser pensado como um anfitrião gentil, atencioso e muito atento aos seus convidados de honra - Mostrar disponibilidade e muita flexibilidade para receber as várias expressões de ansiedade, curiosidade e excitação das crianças - Ter organização e planejamento. Com horários e atividades previamente pensadas, o professor pode lidar com os interesses de seus alunos e com a dispersão natural dos primeiros dias ou semanas de aula - Ser responsável e envolvido em suas tarefas profissionais. O educador com essas características terá maior capacidade para empatia e será mais criativo em sua abordagem pedagógica, independentemente do método de ensino adotado pela escola - Saber que não basta gostar de crianças para estar no papel de educador. É necessário ter interesse em pensar a educação. É preciso saber brincar e saber observar a brincadeira de alunos, saber escutá-los, enxergar seus limites e potenciais - Procurar conhecer o universo de vivências e experiências anteriores da criança, valorizando-as e fazendo-as significativas dentro das novas possibilidades que se abrem - Descobrir possibilidades e oportunidades novas é a intenção do primeiro contato do ano letivo, seja a primeira experiência ou não das crianças. E cada ano deve ser vislumbrado cheio de novas possibilidades de vivência e conhecimento - Demonstrar à criança que ela pode contar com aquele adulto para lhe dar segurança diante das novas experiências, sejam pedagógicas ou de relação interpessoal.
Fonte: Paula Bourroul, pedagoga, diretora de escola de educação infantil, orientadora e coordenadora pedagógica de educação infantil, ensino fundamental e ensino médio, consultora para avaliação de evolução e desempenho escolar (pbourroul@uol.com.br); Lidia Freitas, psicóloga clínica filiada ao Instituto de Psicanálise de São Paulo, presidente da Ação Solidária Contra o Câncer Infantil, consultora do Clube Johnsons Baby e educadora infantil (lidiafreitas@terra.com.br).
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Bjãozão da Cris!!!