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terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

Soneto do amigo - VINICIUS DE MORAES

Enfim, depois de tanto erro passado
Tantas retaliações, tanto perigo
Eis que ressurge noutro o velho amigo
Nunca perdido, sempre reencontrado.

É bom sentá-lo novamente ao lado
Com olhos que contêm o olhar antigo
Sempre comigo um pouco atribulado
E como sempre singular comigo.

Um bicho igual a mim, simples e humano
Sabendo se mover e comover
E a disfarçar com o meu próprio engano.

O amigo: um ser que a vida não explica
Que só se vai ao ver outro nascer
E o espelho de minha alma multiplica...

Vinicius de Moraes

4 comentários:

  1. Olá Cris, o mestre inesquecível de todos,o grande poetinha. Que bela escolha. Parabéns.

    Forte abraço

    caurosa.wordpress.com

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  2. Olá Seja bem vindo! ao meu blog!

    É um grande prazer recebê-lo aqui.
    Grande Vinícius não é possível lê-lo ou ouví-lo sem se emocionar.

    Bjs

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Olá!
Obrigada por comentar! não esqueça de colocar seu nome e e-mail (caso não tenha blog) para contato, nem sempre consigo responder os comentários, mas com toda certeza leio todos com muito carinho.
Bjãozão da Cris!!!